A crescente popularização de locações por temporada tem transformado o mercado imobiliário nas grandes cidades e regiões turísticas do Brasil. No entanto, o que parecia ser uma solução moderna e prática para viajantes e investidores tornou-se motivo de tensão em muitos condomínios residenciais. A principal fonte de conflito? Os imóveis alugados por meio de plataformas como o Airbnb e Booking.
Nesse cenário, surge uma nova tendência: empreendimentos já concebidos e estruturados para a locação de curta duração. São prédios inteiros desenvolvidos com foco exclusivo na operação via Airbnb e plataformas similares — com recepção, governança, trancas digitais e até integração direta com sistemas de check-in online.
Um dos maiores exemplos desse novo modelo no Brasil é a Seazone, startup que atua na gestão de imóveis de temporada e na concepção de empreendimentos voltados especificamente para esse mercado. A startup vem transformando o mercado de aluguel por temporada no Brasil com um modelo de negócio que une construção civil, tecnologia e operação hoteleira. Fundada por Fernando Pereira, a empresa já administra mais de 2 mil imóveis (130 só em Goiânia) e lidera o desenvolvimento de 36 empreendimentos próprios em diferentes fases de execução. Um dos destaques é o Marista 144 SPOT, em Goiânia.
Segundo o diretor comercial da startup, João Pedro Coutinho, o modelo da Seazone nasceu como uma resposta direta aos desafios enfrentados por plataformas como o Airbnb em condomínios residenciais tradicionais. ““Muitos edifícios passaram, inclusive, a proibir ou restringir a locação de curta duração, criando insegurança para investidores e inquilinos”, analisa. “Ao criarmos empreendimentos desenhados para essa finalidade, eliminamos os conflitos com moradores fixos e garantimos uma experiência segura e padronizada para todos”, aponta.
Com a proposta de unir tecnologia, hotelaria e gestão profissional, a Seazone oferece uma solução que agrada tanto investidores quanto hóspedes, sem impactar a rotina de moradores que não estão inseridos nesse ecossistema. A separação entre o residencial e o turístico evita conflitos e valoriza o ativo imobiliário.
Para João Pedro, o futuro das locações de curta duração no Brasil passa por esse novo modelo: “Não é mais sustentável inserir o Airbnb em condomínios que não foram pensados para isso. Precisamos entender que o mercado evoluiu — e a moradia compartilhada precisa acompanhar essa transformação, com estrutura, segurança e profissionalismo.”
O resultado é uma estrutura que entrega rentabilidade líquida de 12% ao ano ou mais, com imóveis valorizando rapidamente. O Spot Jurerê, em Florianópolis, por exemplo, já apresenta retorno líquido entre 16% e 18% ao ano, e unidades vendidas por R$ 330 mil foram revendidas por até R$ 850 mil.
O empreendimento lançado na capital goiana é totalmente voltado para o aluguel de curta duração, com foco no público que viaja a trabalho ou lazer. Um imóvel no Marista 144 SPOT, atualmente na faixa de R$ 230 mil, pode atingir valorização de até R$ 446 mil na entrega e retorno acumulado de até R$ 559 mil em três anos. A estimativa de renda passiva líquida é de 13,1% ao ano, o equivalente a R$ 3.100 por mês, já com todos os custos operacionais descontados.

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